Qual o melhor parto para meu bebê?
Um dos momentos mais decisivos na chegada de um bebê na família é o parto. É também um dos fatores de maior ansiedade e medo de muitas novas mamães. Há diferentes tipos de parto, e muitas mães logo que engravidam já sabem por qual vão querer passar. Mas é importante ter em mente que um ‘plano de parto’, é um plano, nada mais que isso. A vida, às vezes, é imprevisível. Se tratando de gestação isso se torna ainda mais verdade. O plano deve contemplar a preferência da mãe pelo tipo de parto. Mas no final das contas tudo vai depender também do decorrer dos fatos.
Como uma mãe que sempre procurou ter tudo planejado na vida, eu digo a vocês: procure encarar essa imprevisibilidade como a beleza da vida e da submissão à natureza das coisas. Ninguém nunca disse que seria fácil. E realmente não é.
Por outro lado, há vezes em que tudo sai exatamente como a mulher planejou. Isso é mais recorrente quando a mãe opta pelo parto cesárea. De qualquer forma, é importante que a mãe leia, se informe sobre os diferentes tipos de parto e tenha o seu planejamento. Cada opção tem seus prós e contras, e por isso, ninguém melhor que a própria mãe para decidir qual o melhor caminho.
Parto tipo Cesariana
A cesariana é uma cirurgia na qual é feito um corte no ventre e no útero da mãe, para a retirada do bebê. A cirurgia envolve corte em diversas camadas mas é relativamente rápida. É a opção mais recomendada quando há algum risco materno ou fetal. Porém, o parto via cesárea, por ser uma cirurgia relativamente grande, envolve alguns riscos, como o de trombose, hemorragia, ou de infecção hospitalar. E deve-se levar em conta também o pós-parto. A mãe que passou por uma cesariana, por estar recém-operada, deve tomar muitos cuidados por vários dias para não abrir os pontos. Com um recém-nascido por perto, aprendendo a amamentar, sem conseguir dormir direito, não podendo abaixar, a cirurgia só aumenta o desconforto desses primeiros dias com o bebê. Por esse motivo, inclusive, mães de cesariana normalmente permanecem no hospital 2 a 3 dias a mais que as outras.
Para o bebê, a maior desvantagem em relação à cesariana é o fato de “pular” o trabalho de parto, que consiste em horas de contração e sofrimento, mas que fortalecem o sistema respiratório do bebê. Por esse motivo, há quem diga que a cesárea não respeita o “tempo do bebê”.
Para muitas mães, o parto tipo cesariana é uma ótima opção por dar a elas uma tranquilidade maior, ter uma data agendada, e todo o decorrer do parto de forma mais previsível. Esse é um dos maiores motivos pelo qual é o parto mais realizado no Brasil. Inclusive, o Brasil é um dos países com maiores ocorrências de cesarianas no mundo. A escolha pela cesariana, em muitos casos, é considerada a “escolha natural”, por ser o mais comum. Há também os casos da gestante optar pela cesariana por algum fator de risco apontado pelo seu obstetra. Vemos que isso acontece com maior frequência no Brasil do que nos EUA, por exemplo, já que a definição de “fator de risco” aqui nem sempre é visto como “fator de risco” do mesmo grau em outras culturas.
Parto Normal
A possibilidade de parto via vaginal aterroriza muitas mamães por aí. Sim, é verdade que ele costuma ser bem mais dolorido, mas também é verdade que o pós-parto costuma ser muito mais tranquilo. Também é verdade que existem histórias macabras de parto normal…. coisas que nem vou descrever por aqui – mas temos que ter perspectiva! O parto normal é o mais realizado no mundo todo, e desde o início da humanidade. Até hoje é o mais recomendado por especialistas em termos de saúde para a mãe e para o bebê.
O parto normal passa por 2 situações principais. A primeira é o trabalho de parto, que começa com as contrações uterinas. Elas são basicamente movimentos de contração e relaxamento do útero, que ajudam a abrir o colo, causando a dilatação, e a empurrar o bebê para o canal de nascimento.
Clique no link para ler sobre como saber se você está em trabalho de parto.
As contrações são muito importantes para o amadurecimento do bebê, preparando-o para a vida. A bolsa pode se romper no início ou durante o trabalho de parto. Avise seu obstetra se tiver suspeita de ter entrado em trabalho de parto. É normal que a gestante passe por alguns exames de toque para que os médicos avaliem como está a dilatação.
Durante o trabalho de parto, seja em casa ou no hospital, há atividades que podem ser feitas para estimular e aliviar a dor da mulher. Nesse momento, se a gestante estiver acompanhada de uma doula ou obstetriz, essa vai auxiliá-la e conduzi-la nessas atividades. Uma delas, por exemplo, consiste em tomar um banho quente, no chuveiro ou na banheira, já que a água quente ajuda a aliviar um pouco da dor da contração.
O segundo momento é o final, quando a dilatação já é total, e começa a fase de expulsão. A mamãe começa a fazer força, de certa forma sincronizada com as contrações, para o nascimento do bebê. A fase de expulsão costuma ser muito mais breve que o trabalho de parto, mas ainda assim, dependendo de cada mulher, pode ser bem trabalhosa. O que dificulta é que normalmente a mulher já está cansada de horas de trabalho de parto então a expulsão pode ser mais sofrida. Se o obstetra perceber que há risco de sofrimento fetal, ele pode optar por interferir no processo realizando um parto normal operatório, ou até mesmo indo para uma cesárea de emergência.
O parto normal operatório consiste em recursos para facilitar a saída do bebê, como a episiotomia (pequeno corte na região genital para abertura do canal), ou utilização de recursos como fórceps ou extrator à vácuo. Esses recursos não são ideais e devem ser utilizados somente se realmente necessários. Mas tome muito cuidado com discursos radicais que “proíbem” esses procedimentos; nem toda mulher consegue passar pela expulsão sem assistência, e o mais importante nesse momento é garantir a segurança e a saúde do bebê.
Parto normal induzido
A indução do parto é uma opção escolhida por médicos e gestantes quando a mulher não entra em trabalho de parto espontaneamente até o momento final da gestação. Esse momento pode ser a 40ª, 41ª ou 42ª semana. Não há consenso médico em relação à data limite que a gestação pode ser levada. A OMS determina que idealmente o nascimento ocorra até a 40ª semana, pois após esse período há um aumento dos riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Na indução de parto, geralmente é feita a administração da ocitocina, que é um hormônio que o nosso corpo produz e faz o nosso útero se contrair, facilitando a dilatação e a expulsão do bebê. De forma geral, a indução de parto é um procedimento considerado seguro, mas também envolve seus riscos, em função do uso de medicamento. Os riscos mais comuns do parto induzido estão associados à má oxigenação do bebê e a ruptura uterina. É comum que no parto induzido as contrações se tornem mais intensas e rápidas, sendo então mais comum o uso de anestesia para alívio da mãe.
Parto normal com ou sem anestesia?
A grande vantagem da anestesia – também chamada de analgesia – no parto normal é o alívio quase que imediato das dores das contrações e do menor sofrimento durante a expulsão do bebê. Mas ao mesmo tempo em que ela ajuda, pode também atrapalhar na expulsão, pois a sensibilidade da mãe em relação à saída do bebê é bem reduzida. Há mães que optam por não tomar anestesia por esse motivo. O ideal é que a anestesia não seja muito forte para que não atrapalhe o esforço da mãe, mas vai depender muito do grau de dor que ela está sentindo. Por esse motivo, a anestesia no parto normal costuma ser dada em pequenas doses, por não promover o relaxamento total do corpo da mãe.
A forma de anestesia mais comum no trabalho de parto é a associação da raquidiana com a peridural, ambas aplicadas nas costas, no espaço entre as vértebras.
Muitos hospitais evitam dar a anestesia antes da gestante ter pelo menos alguns centímetros de dilatação, por entenderem que a anestesia pode frear as contrações e consequentemente a dilatação. Mas isso tem mudado bastante. Um conceito muito aplicado pelos obstetras hoje em dia é avaliar o nível de dor da gestante. Afinal, tem mulheres que têm mais dificuldade para dilatar enquanto estão com dor intensa. A analgesia, por aliviar a dor, pode facilitar o relaxamento da pelve e a descida do bebê.
Como se preparar para o parto normal?
É comum a gestante se deparar com dúvidas como “eu vou ter força para empurrar o bebê?”, “o que posso fazer para facilitar o trabalho de parto?”. E realmente existem coisas que podem ser feitas para facilitar.
A primeira delas é exercitar-se – da forma correta. Não pratique exercícios de esforço físico intenso. Mas há exercícios de ioga, por exemplo, alguns recomendados especificamente para gestantes, que ajudam a alongar o quadril e fortalecer os músculos que serão mais exigidos durante o parto. Consulte um especialista e faça diariamente os exercícios – no mínimo, você estará ajudando o seu próprio corpo a alongar e se fortalecer numa fase da gestação em que costumamos ficar mais relaxadas.
Uma outra coisa que a gestante pode fazer é massagear o períneo. O períneo é a área entre a vagina e o ânus, e é uma região bem pressionada durante o parto normal. A massagem no períneo pode facilitar o parto, assim como também pode evitar possíveis lacerações. Tendo orientação adequada, e com bastante higiene, a própria gestante pode realizar a massagem, ou pode solicitar ao seu parceiro que o faça. Há fisioterapeutas pélvicas, que trabalham com gestantes para ajudar no parto normal. Além da massagem perineal, elas também realizam outras atividades que ajudam a preparar o corpo da gestante para o parto normal. Converse com o seu obstetra a respeito, se não se tratar de uma gestação com risco de parto prematuro, pode ser algo a se considerar a partir da 34ª semana.
Por fim, cuide da sua alimentação. Sabemos que alguns alimentos como a pimenta e o gengibre, por acelerarem o metabolismo, podem induzir o parto. Mas avaliar a alimentação adequada vai muito além disso. A tâmara, por exemplo, é um alimento que, se consumido nas últimas semanas de gestação, pode ajudar na dilatação. Há alguns tipos de chá que também produzem esse efeito. Já o consumo de açúcar tem o efeito contrário. Isso porque o açúcar reduz a liberação dos receptores de prostaglandina, hormônio responsável por ajudar na dilatação. Gestantes com menor nível de glicose no sangue tendem a ter partos mais tranquilos.
Claro que tudo isso é apenas uma parte de um conjunto imenso de variáveis que irão determinar como será o parto. O próprio tamanho do bebê e a proporção encéfalo-pélvica são importantes aspectos de avaliação, a posição do bebê, a posição do colo do útero…. O fato é que enquanto, muitas dessas variáveis fogem do nosso controle, há algumas em que podemos ter uma ação sobre elas.
Após o parto
A orientação moderna da condução do parto está cada vez mais voltada para o conceito de humanização, o que significa mais liberdade para a mãe, o menor nível de intervenção médica possível e uma conexão maior da mãe com seu bebê. Isso faz com que, hoje em dia, estando o bebê em perfeitas condições, assim que nasce, é levado para o colo da mãe, e se possível, já tem seu primeiro contato com o peito, iniciando o processo de amamentação. Mães que tiveram seus bebês de parto normal geralmente tem mais facilidade em iniciar a amamentação, já que o corpo “entende” que o bebê nasceu e se prepara para nutri-lo com o leite materno.
Mães de parto normal também têm mais tranquilidade com o pós-parto. Mas independente do tipo de parto, é comum haver bastante sangramento vaginal, por vários dias. Nos primeiros dias é comum que a mulher use um absorvente especial (geralmente concedido no hospital) para conter o sangramento.
A amamentação, no início, também tem seus desafios; afinal, é uma curva de aprendizado, tanto para a mãe quanto para o bebê. O peito costuma inchar, é preciso ficar atenta aos riscos de empedramento do leite e mastite. Se o bebê por algum motivo não começou a mamar nos primeiros dias, é recomendável que a mãe ordenhe o leite para aliviar o peito.
Estranhamente, a barriga de grávida nos acompanha ainda por alguns dias após o parto; afinal leva dias para o útero voltar ao seu tamanho normal. A “linha” na barriga também permanece, essa por meses ainda.
É muito importante que a mãe, agora responsável por alimentar e cuidar do bebê, se alimente adequadamente e descanse sempre que possível para ter forças para essa nova rotina que se inicia abruptamente e exige muito da mulher. Esteja também bem informada e siga as orientações médicas em relação aos primeiros cuidados com o bebê.
O que as mães falam sobre o parto
“Desejava ter o parto normal, que foi induzido devido o tempo da gestação. Não evoluiu e foi para cesárea. Meu parto foi pelo SUS, mas me senti acolhida e bem cuidada. Não fiz um plano de parto mas tinham coisas na minha mente que gostaria que acontecessem. Estar pronta e aberta as mudanças foi essencial, pois na internação testei positivo pra covid e não pude ter acompanhante em momento algum. Precisei ter uma força interior muito grande, nem eu sabia que era capaz.”
Natália, mãe da Lorena
“Eu tinha muito medo do parto normal, não conseguia me sentia segura e capaz. Estava uma tendência ao parto normal e humanizado, mas eu não me via passando por isso. No final minha bebê foi grande e não se posicionou cefálica e partimos para cesariana. Foi tudo bem entre a sala de parto e o nascimento dela, tranquilo e rápido. Tivemos sempre muita confiança no médico que a trouxe ao mundo, pois foi ele quem nos acompanhou toda a gestação. O pós parto é difícil, dói é mais limitante que o parto normal, mas os dias foram passando eu tive a felicidade da minha cicatrização ocorrer da melhor forma sem intercorrências. E assim se deu.”
Lis, mãe da Maria Guilhermina
“Logo no começo da gravidez escolhi que tentaria o parto normal, porém tinha em mente que se não desse certo, aceitaria a cesária sem remorso. Na primeira gravidez o trabalho de parto foi bem dolorido, o hospital me manteve deitada, o que é péssimo com as contrações com o monitor de batimentos o tempo todo na barriga, aquilo durante as contrações é um terror de dolorido. Foi bem traumático, no final tive que receber uma analgesia e ficaram o corte para o bebe sair. Na segunda gravidez o hospital me manteve livre para eu ficar no posição que eu queria o que ajudou muito o trabalho de parto. Fui para o quarto só no momento do nascimento mesmo. Foi bem menos traumatizante.”
A.E.P.
“A lembrança do meu parto vai se transformando com o tempo, e algo que a princípio tinha sido muito ruim está se transformando em algo positivo e escolho guardar o positivo.”
Carina Biacchi
“Lembranças boas , partos cesáreas tranquilos. Sem maiores intercorrências. Um pouco de frustração por não ter entrado em trabalho de parto, mas sempre priorizando a segurança do bebê.”
Isadora D Triches
“Apesar de não ter sido como planejado, foi com a equipe que eu escolhi, com muito respeito e muito acolhimento. Foram 17 horas de trabalho normal, mas pela posição que o bebê estava eu não evoluía na dilatação e optamos pela cesaria.”
Camila, mãe do Lucca e da Marina
“Foi diferente do que imaginei.”
Leticia P, mãe da Helena
“Meu trabalho de parto foi acompanhado pelo meu parceiro e doula. Foi um momento em que coloquei em prática tudo o que havia estudado durante gestação. Fiquei todo o tempo de TP na Casa Ângela mas, infelizmente, com 9cm de dilação precisei ser transferida para a maternidade, pois ao estourar a bolsa foi constatado presença de mecônio. Em todo o momento meu Plano de Parto foi seguido (liberdade de posição, banheira, bola de pilates, sem analgesia, contato pele a pele logo após nascimento, amamentação na primeira hora, sem aspiração e limpeza da bebê, pai cortar o cordão, etc).
Andréia, mãe da Ana Clara
“Eu fui induzida com 38 semanas porque a minha filha estava muita pequena pra idade de gestação dela. Eu fui pro hospital às 7:30 da manhã e minha bolsa estourou à meia noite. Depois disso, começaram as contrações e eu pedi o epidural às 2 ou 3 da manhã, mas ele não estava funcionando muito bem. O anestesista tentou me dar, mas eu tive uma convulsão, então ele teve que tirar e botar de novo, o que foi bem assustador e difícil pra mim e pro meu marido. Mas depois de tudo isso, eu já estava com 10 cm e na hora de empurrar então não deu tempo da anestesia funcionar. Eu comecei a empurrar às 7:30 da manhã e ela nasceu as 8:06! Eu lembro do momento em que ela saiu, a sensação de alivio que senti, não tem igual! Ela nasceu com 2.2 kg mas saudável.
Anônimo
“A lembrança é boa…ainda lembro dos detalhes e da emoção do nascimento. Só acho que poderia ter mais conhecimento para ser mais tranquilo a questão do mecônio que me assustou e tive que ir rápido para a sala da cesárea…poderia ter ido antes com mais tranquilidade.”
Anônimo
“Foi tudo muito rápido, por ser cesárea, sem dores, mas tudo muito novo e de sensações inexplicáveis.”
Silvana, mãe da Mariana e da Maria Carolina
“Como o bebê estava bem posicionado, optei por tentar o parto normal. Mas entrei na 40ª semana sem sinal de rompimento da bolsa, então resolvemos induzir. Fui internada na noite de uma segunda-feira para começar a indução na terça de manhã cedo. As contrações foram muito doloridas e a dilatação só veio muitas horas depois, com a anestesia. Tive que tomar uma dose alta de anestesia por conta da dor então a expulsão foi muito difícil pois não sentia nada. Se tivesse outra gestação, tentaria evitar a indução do parto.”
Mariana, mãe da Luísa
Sobre Parto Cesárea:
“Bom, a cesárea foi por eu já está com 42 semanas e ele ter feito cocô, foi uma cesárea de emergência. Pra mim sobre a anestesia era o que mais me causava medo, foi super de boa, não sentir dor quando inseriu a agulha, mas o pós foi um pouco mais dolorido. Mas nada do que já ouvi dizer. Na minha experiência. Faria sim de novo a coragem do normal ainda não bateu, mesmo vendo que as mães com três dias já estão sambando🤣”
Silvia, mãe do Yan
“Tinha muito medo de tanto ouvir histórias de outras pessoas, esperei ate o último momento queria normal, mas não entrei em trabalho de parto e fui para Cesária, e foi super bem tranquilo até mesmo a resguarda, todo o medo que tinha foi embora.”
Juliana
“Sim, faria de novo, foi muito tranquilo não só para mim como para o bebê, ninguém sofreu.”
M. Cristina
“Sim, passei por uma cesariana!! Minha bebê estava pélvica e por esse motivo não era seguro parto normal (visto que o hospital onde seria meu parto não tinha médico especialista nesse tipo de parto)… No início senti muito medo, mil pensamentos ruins da anestesia, medo de hemorragia, mas fui me informando, obtendo conhecimento e fui me tranquilizando!! Tive um parto super tranquilo… minha recuperação foi excelente com poucos incômodos nos primeiros dias.. meus pontos cicatrizaram maravilhosamente bem e minha cicatriz é praticamente imperceptível!! Não teria problema algum em passar por uma nova cesárea”
Anônimo
“Planejei parto normal, mas no fim da gestação tive complicações e fomos para uma cesárea a jato. Não se apeguem à via de parto, e sim a ter um obstetra parceiro que esteja contigo pro que der e vier, essa segurança é fundamental. Minha recuperação foi ótima, não senti dores apenas o desconforto da barriga e pés inchados.”
Cris, mãe do Breno
“Foi opção minha após 12 horas de trabalho de parto. Faria novamente.”
S.M.
“Foi tudo tranquilo. Recuperação boa, algumas dores mas sem intercorrências. Um pouco de dificuldade na amamentação no início.”
Isadora d triches
“Experiência Dolorida.”
Anônimo
“Foi minha opção. Achei ótimo, a recuperação rápida , faria novamente.”
Mamãe e vovó Marcia. (Mãe de Adriana e Eduardo ) vovó de Anthony.
“Sempre fiz cesárea, da primeira vez não senti nada, já da segunda senti bastante os pontos estava bem sensível.”
Anônimo
“Fiz cesárea no nascimento das minhas 2 filhas, segundo o médico, pela posição que elas se encontravam era a alternativa mais segura. Confiei e não me arrependo. Tudo correu bem. Sim, faria novamente da mesma forma”
Silvana, mãe da Mariana e da Maria Carolina
Sobre Parto Normal:
“Tive três partos normais, o terceiro foi de gêmeas. Na última consulta, o médico já marcou a hora que eu deveria ir para o hospital no dia seguinte, chegando lá fizeram o toque, puseram o soro e esperei as contratações aumentarem, quando ficaram bem fortes tomei a peridural e foi muito tranquilo.”
Neide mãe da Daniela, do Caio, da Ana e da Beatriz
“Um sonho que eu sempre tive desde antes engravidar. Até o momento da minha filha nascer eu não sabia se iria conseguir, mas com fé, muito estudo e vontade foi possível 🙏🏻 Foram dois partos normais sem intervenção nenhuma e sem problema algum! Se eu engravidar de novo? Parto normal de novo 🥰”
Rafa Carvalho
“Minha experiência de parto normal não poderia ter sido melhor. Comecei a sentir as 3:30 da madrugada algumas contrações com pontadas na barriga que pareciam cólicas intestinais, depois que fui perceber que eram as famosas contrações. A dor e o espaçamento entre elas não evoluíam tanto, por isso meu médico estava tranquilo e me mandava ficar em casa e para alerta-lo qualquer novidade. As contrações continuaram pela manhã inteira a cada 7-10 minutos. Por volta das 13h meu tampão estourou e meu médico informou que iria mandar uma enfermeira da equipe dele para analisar como estava a dilatação. Como a dor estava super tolerável, disse que não tinha pressa e ela acabou chegando por volta de 17:30 em casa. Após avaliar, ela informou que eu estava com 6cm de dilatação e o bebê super baixo e coroado, informando que teríamos que ir naquele momento para o hospital pois a evolução seria rápida. Terminei de fechar as malas e fomos bem apreensivos para o hospital pois como as dores estavam super toleráveis achei que estaria com 2 ou 3 cm de dilatação, me pegou de surpresa. Chegando lá, me troquei, fiz alguns exames e começamos a induzir o parto naturalmente com caminhadas, agachamentos e reboladas. Depois de uma hora por ai ja estava com 8cm de dilatação e as dores ainda estavam toleráveis, mas mesmo assim optamos pela anestesia neste momento. Apos a anestesia, não demorou muito e já tínhamos chego nos 10 cm e começamos o parto. Meu médico sentou de perna de índio no chão, meu marido atras de mim na cadeira e eu na banqueta apoiando meus pés na perna do meu médico. Fiz por volta de 10 forças e meu bebê nasceu, com 2.440kgs e 47 cm super saudável e chorando. Veio para o meu peito, papai cortou o cordão e ficamos por volta de 1 hora curtindo o momento. Não precisei tomar nenhum ponto lá embaixo e praticamente não senti dor nenhuma durante o trabalho de parto inteiro. Eu pedi tanto e Deus me presenteou com um parti abençoado.”
Carol, mãe do João Pedro
“Meus dois partos foram normais. Meu ginecologista há 35 anos já pregava o parto normal, sem dor (com analgesia). Com isso, foram dois partos tranquilos. Na época, ia para casa no dia seguinte, que era ótimo. Chegava em casa, e vida que seguia, com um bebê para cuidar.”
Lígia Silva
Sobre Parto Humanizado:
“Humanizado é respeitar a gestante e as especificidades do nascer (da mãe e do bebê), não necessariamente um parto por via natural. Quando a cesárea tem indicação real, o Plano de Parto é respeitado, os direitos da mulher são levados em consideração e a mulher é comunicada e consultada sobre todos os passos, esse é um parto humanizado. Assim como um parto por via vaginal sem respeito e cheio de intervenções não é um parto humanizado.”
Andréia, mãe da Ana Clara
"Nunca conheceremos a nossa verdadeira força até o momento que nos tornamos mães"
SOBRE NÓS
Eu Sou Mãe surgiu com a idéia de ser uma fonte de apoio e compartilhamento para as mães pelo mundo. Para as mães que passam ou passaram por momentos difíceis, se sentem sozinhas ou inseguras na sua dificuldade, esse é momento de se sentir acolhida. Mais do que informar, queremos compartilhar a experiência de diferentes mães por aí. E você, mamãe, terá a oportunidade de compartilhar a sua experiência também, ajudando as outras mães. Nós acreditamos que o ato de AJUDAR e COMPARTILHAR nos faz mais FORTES.
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